Plataforma imuno-oncológica pode atacar as neoplasias de forma específica
São Paulo, setembro de 2019 – A Amgen, empresa focada em biotecnologia, estuda uma nova tecnologia para o tratamento de cinco tipos de câncer, com 12 moléculas em desenvolvimento. A plataforma imuno-oncológica BiTE® permite que as células T dos pacientes – tipo de célula que compõe o sistema imune - sejam ligadas a antígenos tumorais e agentes tumorais específicos e são investigados para mieloma múltiplo, leucemia e tumores sólidos de próstata, tumor de células pequenas e glioblastoma (tipo de tumor cerebral).
“As moléculas BiTE® são como óculos para as células T, que permitem que o sistema imunológico veja as células cancerígenas como um inimigo natural e as ataque.” explica o Dr. Peter Kufer, pesquisador dessa terapia. "Matar a semente antes que ela cresça, esse é o nosso objetivo", acrescenta.
O câncer é a segunda principal causa de morte no mundo e é responsável por 9,6 milhões de mortes em 2018. A nível global, uma em cada seis mortes são relacionadas à doença, porém, 70% ocorre em países de baixa e média renda . No Brasil, a última estimativa do INCA apontou 1,2 milhões de casos no biênio 2018-2019 , sendo que a Agência para a Pesquisa do Câncer, entidade ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), aponta que a mortalidade deve subir de 9,6 milhões de pessoas hoje para 16,3 milhões em 2040. A pesquisa de uma nova tecnologia permite atacar as neoplasias de forma específica, trazendo uma importante perspectiva de resposta de tratamento.
Resultados na prática
A Amgen é uma das maiores empresas de biotecnologia do mundo e começou como uma startup de ciência, usando células vivas e estudando o mapeamento do genoma humano. A empresa apresentou os resultados de sua tecnologia BiTE® recentemente, durante o 24º congresso da Associação Europeia de Hematologia (EHA). O BLAST, maior estudo prospectivo já realizado para pacientes com leucemia linfoblástica aguda, com doença residual mínima persistente, constatou que a mediana de sobrevida global dos pacientes com doença persistente, ou seja, de pacientes que ainda apresentam uma quantidade baixa da doença mesmo após tratamento com quimioterapia, tratados com blinatumomabe em segunda linha, foi de 36,5 meses, resultado que representa um avanço no combate à doença.
“A presença de doença residual mínima é um forte preditor de recaída em pacientes com leucemia linfoblástica aguda. No Brasil, já temos o primeiro medicamento no mercado que usa a tecnologia BiTE, é a única imunoterapia dirigida para o CD19 que possui dados de sobrevida em cinco anos, com resultados que demonstram que a maior parte dos pacientes continuam em remissão após esse período. Em casos de LLA em adultos, esse dado representa um ganho sem precedentes já que, após 5 anos, há uma redução drástica da chance de recidiva. Há pouco tempo, esse prognóstico era absolutamente inimaginável para pacientes adultos com esse tipo de leucemia”, avalia Tatiana Castello Branco, diretora médica da Amgen Brasil.
Sobre a Amgen Oncologia
A Amgen Oncologia está procurando e encontrando respostas para questões incrivelmente complexas que irão promover o cuidado e melhorar a vida de pacientes com câncer e suas famílias. Nossa pesquisa nos leva a entender a doença no contexto da vida do paciente para que eles possam assumir o controle de suas vidas. Durante as últimas quatro décadas, nos dedicamos a descobrir os primeiros aspectos que importam em oncologia e a encontrar maneiras de reduzir o ônus do câncer. A Amgen avança com grande rapidez para promover essas inovações para os pacientes que precisam delas e atualmente temos 7 produtos no portfólio de combate ao câncer no Brasil. Na Amgen, somos motivados pelo nosso compromisso de transformar a vida dos pacientes com câncer e mantê-los no centro de tudo o que fazemos.